Como as imagens de satélite podem ajudar o meio ambiente?

Imagem do planeta terra visto do espaço, com pequenos áreas iluminadas.

As imagens de satélite permitem monitorar nosso planeta do ponto de vista do espaço. A visão de cima, fornece novas e poderosas percepções sobre muitos fenômenos físicos e biológicos que moldam as condições de vida na terra.

É possível ver características naturais da superfície, como: corpos hídricos, desertos, florestas, pastagens, áreas urbanas e regiões agrícolas. 

Atualmente, um acompanhamento em larga escala e contínuo sobre a área ambiental é possível apenas por meio das imagens de satélite. Detectar mudanças no gelo marinho em todo o Ártico é um exemplo, mas o sensoriamento remoto também permite o monitoramento de desertos hostis – às vezes devastados pela guerra -, vastas extensões do oceano, a densa floresta amazônica e cadeias de montanhas isoladas.

Os satélites são essenciais para a compreensão dos padrões globais e locais de precipitação e inundação,  para o entendimento de como os incêndios florestais começam e se espalham, como ocorre a distribuição das populações de vida selvagem e para outros indicadores de saúde ambiental. 

Conheça as muitas possibilidades das imagens de satélite sobre o meio ambiente. Confira!

Como as imagens de satélite auxiliam na conservação ambiental?

Os satélites também são úteis como sistemas de alerta precoce para desastres naturais, eventos climáticos extremos e ações de degradação ambiental ocasionadas pelo homem. Algumas imagens revelam propriedades invisíveis ao olho humano; isso inclui medições das temperaturas da superfície terrestre e do mar, ou da concentração de clorofila nos oceanos. 

Além disso, fenômenos meteorológicos como furacões e tempestades de poeira, também podem ser monitorados por satélites. Alguns sensores dessa tecnologia foram projetados para obter imagens de componentes específicos da atmosfera, como vapor d’água, partículas de aerossol e a concentração de vários gases.

E cada vez mais, as imagens de satélite são usadas para medir, identificar e rastrear a atividade humana.

Imagens de satélite e mapas GIS – Integrações que auxiliam os governos no planejamento urbano

Essa tecnologia de captação de imagem e os programas de GIS expandiram muito as oportunidades de integração, análise, modelagem, produção, monitoramento e avaliação de dados do ambiente urbano. 

Conforme as populações crescem, os países impulsionam suas economias, as paisagens mudam, os governos têm contado cada vez mais com imagens de satélite atualizadas e outros dados geoespaciais para aplicações como planejamento, registro de terras, resposta a desastres, saúde pública, biodiversidade agrícola, conservação e silvicultura.

Outra importante aplicação é o uso nas atividades de pesquisa científica em escalas regionais e de paisagem. A disponibilidade de tais imagens pode fornecer resoluções espaciais de 0,31 m – ou melhor – para análise de crescimento urbano, detecção de mudanças e o desenvolvimento de transporte associado. 

O papel das imagens de satélite na mudança climática

Os satélites oferecem uma ampla gama de benefícios. No entanto, existem vários usos importantes no contexto das mudanças climáticas. Da Estação Espacial Internacional (ISS) a centenas de outros satélites de observação, o sensoriamento remoto permite o monitoramento do clima e do meio ambiente.

As imagens geradas por satélites são uma fonte incrível de dados para pesquisas sobre mudanças climáticas, permitindo-nos ver as transformações globais no planeta que estão acontecendo com mais frequência. 

Por exemplo, a mudança das temperaturas oceânicas, as correntes e o aumento do nível do mar, podem ser monitorados por instrumentos de pesquisa baseados no espaço. As medições da ISS indicaram que os níveis globais do mar aumentaram em uma média de 3,3 milímetros por ano desde 1993, devido ao derretimento das geleiras, do gelo marinho e da expansão térmica dentro dos oceanos.

Além disso, as imagens de satélite podem mostrar os tamanhos variáveis ​​das geleiras e do gelo marinho, o que mostra que, depois de 2017, o ano de 2019 teve a segunda menor extensão do mesmo no Ártico desde 1978, com uma situação semelhante na extensão e cobertura do gelo marinho da Antártica.

A tecnologia de imageamento orbital pode revelar uma compreensão do mundo jamais vista. À medida em que são melhorados seus processos de aquisição e distribuição, fica claro que os dados de imagem de satélite e localização se tornam mais relevantes como recurso para a tomada de decisão e no cuidado do meio ambiente. 

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